Nasceu a muitos séculos
atrás,
em meio a animais, na
estrebaria,
uma criança por Deus
enviada
para salvar a humanidade
inteira.
Porém, esse sinal do amor
de Deus
ainda no ventre de sua mãe
pelo seu povo não foi
recebido
e a morte perseguiu-o toda
a vida.
Somente os mais pobres de
seu povo
souberam acolher esse
Menino,
pois em sua pobreza nada
tinham
senão a esperança no
Senhor.
Pobres pastores naquele
Natal
dos campos foram ver o
Deus-Menino.
Mas do aconchego das
urbanas casas,
não houve que O fosse
adorar.
Passados dois milênios
desde então,
a humanidade celebra o
Natal,
porém nos lares das
grandes cidades
o Deus-Menino ainda é
rejeitado.
Preocupa-se o povo com
presentes,
com roupas novas e u’a
ceia farta,
mas no aniversário do
Menino,
o pobrezinho não é
convidado.
Aguarda-se a ceia e os
presentes,
abraços e alegria entre os
convivas
e na estrebaria o
pobrezinho
só tem por companhia os
enjeitados.
Qual o sentido de fazer-se
festa
de aniversário para o
Deus-Menino,
se o aniversariante é
esquecido
e fica fora, sem ser
convidado?
Não te preocupes, ó
humanidade,
em preparar uma ostensiva
festa,
mas busca, dentro de teu
coração,
fazer-te manjedoura p’ro
Menino.
Não te preocupes em
comprar presentes,
mas reconheça o grande dom
de Deus,
que deu-te, e por todas
gerações,
o Deus-Menino como mor presente.