Estulto é todo homem
egocêntrico
que julga ser mais justo
do que Deus,
recriminando os atos do
Senhor,
que longe estão da lógica
humana.
Assim agiu o servo que na
vinha
primeiro foi chamado a
trabalhar
e que ao final do dia
recebeu
o mesmo que os últimos
chamados.
No pensamento humano foi
injusto
o dono da vinha que os
igualou.
No entanto, cada servo
recebeu
O necessário p’ra viver um
dia.
Zangou-se também o filho
mais velho
co’o pai que acolheu o
filho pródigo
que voltara ao lar
arrependido,
após tudo gastar com
imprudência.
Não compreendeu que o pai
se alegara
co’a volta do filho que se
perdera,
enquanto que ele, o filho
prudente,
seguro com o pai sempre
estivera.
Ainda há a história dos
talentos
distribuídos entre três
pessoas,
que os receberam de forma
diversa,
segundo as suas
capacidades.
O que julga o senhor
alguém severo
que lucra sobre o trabalho
alheio,
devolve-lhe, sem juros, o
talento:
terá o destino do
mandrião.
Quem vive sob a lógica do
mérito,
sentir-se-á por Deus
injustiçado,
correndo o risco, por sua
soberba,
de ficar fora do banquete
eterno.
Porém, o que aprende a
pensar
segundo a justiça e a
gratuidade,
caminha na dinâmica do
amor
e vive, já na terra, a vida eterna.
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