terça-feira, 18 de novembro de 2014



Eu quisera ter ao menos
o fado de Portugal,
que ceifado em sua grandeza
hoje atrai, por sua história
e cultura milenares,
a admiração de muitos.

Minha história vai correndo
sem que eu seja o poeta
que um dia acreditei
ser meu fado, meu destino.

Mi’a esperança é que meus versos,
mesmo após a minha morte,
possam dar algum sentido
e alegria a tantas vidas
que acaso os conheçam.

Se sou hoje um nevoeiro,
quero ter a minha hora,
mesmo que nesse momento
minha vida esteja finda.

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