quinta-feira, 13 de novembro de 2014



Se acaso a minha morte
for-me antes anunciada,
quero ir para Lisboa
e juntar-me à sua terra.
E se alguém me perguntar
a razão de minha estada,
sereno responderei:
“Vim aqui para morrer!”
Quiçá haja nos Prazeres
um espaço p’ra eu jazer.
E se houver um epitáfio,
nele conste algum verso
dos poucos que hei escrito.
Ao menos fica a esperança
de alguém por lá passando
repetir meu simples verso
para mim qual oração.


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