quinta-feira, 13 de novembro de 2014


Estranho vou-me sentindo
com a passagem dos anos,
pois o que era inimiga
tornou-se mesmo ansiada.

Tendo o vigor juvenil
e a vida à minha frente,
a minha morte seira
à minh’alma frustração.

Nem todo plano sonhado
de sonhos fez-se real.
Nem toda paz almejada
meu coração acalmou.

Quis ter somente amigos;
muitos desejam-me o mal.
A face antes risonha,
triste revela amargor .

Não tenho mais novos sonhos,
o corpo, sinto-o pesado.
Quedo em minha cadeira,
na morte penso qual paz.


Nenhum comentário:

Postar um comentário