sábado, 22 de novembro de 2014



Eu olho compassivo as crianças
que atualmente vivem neste mundo,
que pensam encontrar felicidade
no que pode comprar o vil dinheiro.

Crescendo estão longe da Natureza,
assim como distante estão das artes,
desconhecendo a história e o passado
que sua vida forjaram e a de seu povo.

Desprezando a cultura nacional
e aceitando o que de fora vem,
passivamente vão se preparando
para subjugar-se ao estrangeiro.

A imagem que eu tenho do futuro,
ao contemplar crianças do presente,
não me trazem alento ou esperança
e sim preocupação e muita angústia.

Mas se nós ensinarmos às crianças,
a quem confiaremos o futuro,
um pouco do que nos torna humanos,
talvez renasça a chama da esperança.



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