Eu olho compassivo as
crianças
que atualmente vivem neste
mundo,
que pensam encontrar
felicidade
no que pode comprar o vil
dinheiro.
Crescendo estão longe da
Natureza,
assim como distante estão
das artes,
desconhecendo a história e
o passado
que sua vida forjaram e a
de seu povo.
Desprezando a cultura
nacional
e aceitando o que de fora
vem,
passivamente vão se
preparando
para subjugar-se ao
estrangeiro.
A imagem que eu tenho do
futuro,
ao contemplar crianças do
presente,
não me trazem alento ou esperança
e sim preocupação e muita
angústia.
Mas se nós ensinarmos às
crianças,
a quem confiaremos o
futuro,
um pouco do que nos torna
humanos,
talvez renasça a chama da
esperança.
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