Entre meus braços acolho
o corpo do cachorrinho,
simples filhote e frágil,
que moribundo está.
Sem brilho estão os seus
olhos,
respiração ofegante,
como a lutar pela vida
que lhe vai abandonando.
Vai esfriando o corpinho,
geme baixinho de dor.
Eu impotente me sinto
ante a morte que vem.
Acarinhando o bichinho,
que vai morrendo em meus
braços,
digo baixinho e chorando:
“Descanse em paz, meu benzinho!”
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