Um coro poderoso elevou-se,
com vozes a clamar por uma guerra
que a Cristandade e o Império Português
levados fossem até o fim do mundo.
Pelo Marrocos a ser conquistado,
teria início a sina de El Rei,
que d’África em direção ao orbe
o gênio lusitano imporia.
Até Camões ao jovem rei cantou
o valoroso engenho português,
para Sebastião levar a termo
o que a história a ele destinara.
Em Alcacer-Quibir findou-se o sonho
do que seria o Império Português.
O rumo da história foi perdido
e a alma lusitana entristeceu.
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