Andava eu nas ruas de Lisboa,
cruzando a cidade à procura
de inspiração poética – loucura! –
seguindo os passos de Pessoa.
Em certa rua, com a mente à toa,
inesperadamente se afigura
em azulejo tão bela gravura:
às Tágides Camões cantando loa.
Quedei-me embevecido a admirar
a arte em azulejo e a poesia
revelando o engenho lusitano.
Entorpecido pus-me a clamar
o mesmo engenho que a Camões ardia
às Tágides a mim, estulto humano
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