domingo, 26 de janeiro de 2014

SONETO


Andava eu nas ruas de Lisboa,
cruzando a cidade à procura
de inspiração poética – loucura! –
seguindo os passos de Pessoa.

Em certa rua, com a mente à toa,
inesperadamente se afigura
em azulejo tão bela gravura:
às Tágides Camões cantando loa.

Quedei-me embevecido a admirar
a arte em azulejo e a poesia
revelando o engenho lusitano.

Entorpecido pus-me a clamar
o mesmo engenho que a Camões ardia
às Tágides a mim, estulto humano


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