segunda-feira, 13 de janeiro de 2014


No meu caderno antigo
encontro um poema
escrito quando jovem
e ainda uma alma pura.

Escorreu-me uma lágrima
com gosto de saudade
do jovem que eu fora,
dos sonhos que eu tinha.

Nas veredas da vida
foi-se minha inocência,
também a esperança,
minh’alma endureci.

A vida deu-me muito,
além do que pedi,
mas eu daria tudo
p’ra ser o que perdi.

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