domingo, 26 de janeiro de 2014


À margem do rio que corre,
vou deixando o meu olhar
perder-se naquelas águas
que passam sem se cessar.

Meus olhos então se perdem
e ao ponto que se seguiu
daquelas águas que passam
sem cessar por este rio.

E a margem torna-se opressa
porque me prende o olhar
num ponto daquelas águas
que passam sem me levar.

Naquelas águas que passam
deixo todo o coração;
que alcance o mar como o rio
que eu jamais pude parar.


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