segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SONETO


Cantaste, ó Camões, tantas conquistas
dos bravos lusitanos do passado
em versos sem iguais a mais artistas,
dedicados ao rei tão esperado.

Os teus cantares tão nacionalistas
Sebastião deixaram encantado
E El-Rei com desejos ufanistas
partiu a ver Marrocos derrotado.

O Império Português morreu então –
onde a grandeza sua era esperada –
os sonhos e também Sebastião.

Ante o fracasso de tal empreitada,
reinou em Portugal desilusão,
outra épica história foi calada.

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