domingo, 26 de janeiro de 2014


                                                                                    a Garrett

Aquele quarto que acolheu o teu cansaço,
dando-te repouso a contemplar o Tejo
e onde, Garrett, escreveste as Viagens
por tua terra que hoje eu a cruzo...
aquele quarto, aquela cama, aquela carta,
um retrato guardando-te ali a memória,
faz-me perceber o quanto a arte perpetua
a existência de quem já partiu da vida.
Na casa em Alcaçova minha lua fez-se cheia
e iluminou-me a vida tantas vezes sombria e triste.
                                                      

                                                         na casa de Passos Manuel


Nenhum comentário:

Postar um comentário