a Garrett
Aquele quarto que acolheu o teu cansaço,
dando-te repouso a contemplar o Tejo
e onde, Garrett, escreveste as Viagens
por tua terra que hoje eu a cruzo...
aquele quarto, aquela cama, aquela carta,
um retrato guardando-te ali a memória,
faz-me perceber o quanto a arte perpetua
a existência de quem já partiu da vida.
Na casa em Alcaçova minha lua fez-se cheia
e iluminou-me a vida tantas vezes sombria e triste.
na casa de Passos Manuel
Nenhum comentário:
Postar um comentário