Volte p’ra
mim, ó passado,
traga-me a
juventude
de volta
àqueles momentos
em que errei
a opção
ou a coragem
faltou-me
para
lançar-me à vida.
Mas os meus
erros trouxeram-me
onde agora
estou,
ao lado dos
que amo hoje,
sem os quais
não sei viver.
Sem coragem
eu deixei
de conhecer
tantas terras,
tantos povos
e outras línguas,
no entanto
experimentei
outras vidas
em mi’a vida.
Ó passado,
não volteis,
viver o que
sou deixai-me.
Se eu
trilhasse caminhos
outros que
os não trilhados,
não sei onde
eu estaria,
que eu teria
a meu lado,
como eu me
sentiria.
Cada opção
no passado
determinou
meu futuro,
que hoje é
meu presente.
Imutável é o
passado
e aceitar
devo o presente.
Se algo
posso mudar
é parte do
meu futuro.
Não volteis,
ó meu passado,
pois não
pertences a mim.
Aguardo eu,
ansioso,
o que o
futuro reserva-me.
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